quarta-feira, 16 de junho de 2010

Sobre o tempo que passa...


Passaram-se 3 meses desde que a minha rotina mudou, digamos que completamente. Só pra localizar: abandonei a geologia e a pesquisa científica para entrar na arquitetura e a criação. Sempre quis isso, analisando desde os meus primeiros passos de criança, mas sempre achei que não era pra mim, por quê? Pois é, isso é o que venho tentando entender e são tantos os motivos e eu sei agora que nem um deles justificáveis, todos em função principalmente da minha personalidade insegura e de uma certa fobia social entre outros, enfim. 
Acho importante dividir isso porque quando passei por momentos de dúvida e que queria tomar decisões, eu senti muita falta de encontrar quem me entendesse, ou simplesmente saber que eu não era a única nessa situação. Pra quem possa interessar, tem muitas pessoas que passam por isso, por motivos diversos... Um parênteses: quando somos criancinhas queremos ser iguais aos adultos, quando somos adolescentes não queremos ser iguais aos adultos, e quando somos "adultos" nem sabemos direito quem somos, alguém concorda?
E como consegui tomar essa decisão de mudar os rumos? Além de terapia, entendi que eu não devo me sentir culpada em querer ser feliz, etc. Entendi que eu não sou insubstituível em qualquer emprego, só no coração de pessoas especiais. Entendi que tempo perdido é só aquele que tu não tentou seguir o teu coração. Entendi que vergonha de errar é uma das coisas mais estúpidas que existem. E ainda falta aprender taaaaanta coisa!
A arquitetura... tô amando! Agora eu sei o que é defender as coisas de que se gosta, querer ir mais afundo no assunto...
Escrevo isso aqui pra eu não me esquecer, e não quero perder o foco (agora que eu tenho um!), esse é o meu desafio agora. Tinha dito no primeiro post que não escreveria coisas pessoas... bom, mudei de ideia! Hehe!

Beijos,
Luli

*Imagem: The tree of life, Gustav Klimt